domingo, 1 de julho de 2007

Droga na cidade

Há um fenómeno novo na cidade: a forma despudorada como se oferece droga. Várias pessoas que visitam Lisboa já tinham falado disto dizendo-me que a única cidade que a batia era... Maraquexe. Óbviamente sempre pensei isto como um exagero. Mas, nestas últimas semanas fui abordado três vezes. A primeira quando subia a rua da Atalaia e a rua da Rosa, a horas decentes, 9 da noite. É uma das ruas mais in da cidade e onde se concentram inúmeros restaurantes sinalizados em qualquer roteiro turístico. Certo, é o Bairro Alto,mas a forma descontraída como foi feita a proposta, presumo que também aos turistas que passavam, é de uma leviandade imensa. Idêntica abordagem foi-me feita na rua Augusta diante dos meus filhos. Ontem, na Av. Fontes Pereira de Melo quando subia para a maternidade. O que é isto? O que se está a passar? Ninguém fala, ninguém diz nada? Agora, em cada canto de Lisboa ao dobrar a esquina corremos o risco de ter um encontro deste tipo? Vamos ter eleições e, aposto, que não se toca no assunto. Mas, tem de haver discussão, trazer este problema para debate. Corremos o risco da Meia Laranja e do Intendente começarem a tomar conta da cidade. De bolsas difusas onde vender droga se torna num acto normativo. l

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