Irlanda não é porreira!
Tudo leva a crer que o ´não’ vença hoje na Irlanda deixando os tratantes de Lisboa à beira de um ataque de nervos.
Mal vista pelos ‘porreiros/pá’ nesta sua insistência (e obrigação constitucional) em referendar o Tratado, a Irlanda não quer ser empestada pelos abortos, eutanásias e casamentos homossexuais, o que para os burocratas de Bruxelas, para esquerda unida e afins, é considerado um pecado mortal. E já vão avisando que o processo de ratificação ‘para lamentar’ irá prosseguir normalmente nos restantes estados da união, porque para os ‘porreiros’ a democracia tem que ser bem utilizada, ou seja, o povo só deve votar se ganharmos alguma coisa com isso.
Nesta base, a Irlanda está orgulhosamente só!
Mal vista pelos ‘porreiros/pá’ nesta sua insistência (e obrigação constitucional) em referendar o Tratado, a Irlanda não quer ser empestada pelos abortos, eutanásias e casamentos homossexuais, o que para os burocratas de Bruxelas, para esquerda unida e afins, é considerado um pecado mortal. E já vão avisando que o processo de ratificação ‘para lamentar’ irá prosseguir normalmente nos restantes estados da união, porque para os ‘porreiros’ a democracia tem que ser bem utilizada, ou seja, o povo só deve votar se ganharmos alguma coisa com isso.
Nesta base, a Irlanda está orgulhosamente só!
6 comentários:
Penso que você ganharia muito em ouvir antentamente o Dr. Sarsfield Cabral, Director de Informação da Renascença.
Acabei de o ouvir (atentamente) na SIC notícias, num debate alargado, e a ideia com que fiquei é a de homem profundamente desiludido com todo o chamado 'processo de construção europeia', as aspas são minhas. Desiludido, porque já teve ilusões!
Um homem pode morrer iludido, desiludido, não pode é deixar de pensar pela sua própria cabeça. Porque então morre enganado, mas pelos outros.
Já me enganei e já fui enganado e continuo a não gostar da sensação. Como não gosto de entrar em processos em que me digam que não existe alternativa! Ainda por cima quando sei perfeitamente a minha idade: oito séculos de história... com alternativa.
Saudações monárquicas.
Meu caro,
Você não sabe ouvir.
Era sobre a demagogia dos argumentos utilizados pelo lado do não:
"a Irlanda não quer ser empestada pelos abortos, eutanásias e casamentos homossexuais, o que para os burocratas de Bruxelas, para esquerda unida e afins, é considerado um pecado mortal"
JSM,
Em certo sentido a Europa tem 2000 anos - cristianismo, pax romana.
Noutro, 2500 anos - Grécia antiga.
Eu, por mim, já levo 4 milhões de anos de história.
J. A.
Meu caro
O povo irlandês votou 'não' porque quis, e eu não me sinto autorizado a diminuir essa vitória. O que eu gostava, como português, era de ter a mesma oportunidade para me pronunciar sobre a 'bendita' construção europeia. Ao menos uma vez!!! Se Você não vê necessidade nisso, pois muito bem, respeito, mas nada disto tem a ver com a minha surdez, é uma questão de maioridade política.
Se percebi a mensagem do segundo anónimo, pertencemos à mesma espécie humana, seguimos por certo no mesmo comboio. Mas a minha mão é mais pequena e por isso o meu testemunho é menor. Mas se calhar mais nítido. E oito séculos de memória já não é nada mau nos tempos que correm! Lembre-se que muitos jovens estudantes quando interrogados pensam que Portugal nasceu no 25 de Abril! Mais uma razão para nos cingirmos ao que nos cabe preservar - a nossa casa.
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