Corpo Humano: Instrumento ou destinação?
Entre Maio e Agosto deste ano, a mostra “O Corpo Humano como nunca o viu” foi visitada por mais de 100 mil pessoas.
A “exposição” realizada com corpos e órgãos reais, preservados através de um processo de polimerização – que permite mostrar a fisionomia do corpo humano – tem estado patente no Museu Nacional de História Natural.
A exposição do corpo humano desta forma é a redução do mesmo a uma máquina complexa, com a qual, sabendo-se à partida que gerará curiosidade, se pretende obter proventos – cada entrada na exposição ao fim de semana custa 21 Euros.
Mas o que de mais importante existe no ser humano jamais poderá ser visto ou exposto deste modo.
O corpo representa a vida, nele se encerrando a grandeza do mistério humano. Toda a expressão da vida é corpórea. É pelo corpo que exprimimos a ternura, que construímos intimidade e realizamos todos os gestos.
“Isto é o Meu Corpo que é para vós” – Jesus entregando-nos o Seu Corpo, dá-nos a Sua Vida, o mesmo é dizer dá-nos tudo o que É e o que tem e assim constitui modelo para todos o que O querem seguir. Este doar-se não tem a ver com expor-se, num sentido manipulatório.
O corpo humano tem uma dignidade que não é compatível com a exibição pública e ostentatória do mesmo.
O ser humano é criatura de Deus e o nosso corpo é templo do Espírito Santo. É através dele que exprimimos tudo o que somos – a grandeza e a nobreza da nossa humanidade, mas também a sua fragilidade e contradição.
O corpo de Jesus ressuscitado é o princípio da redenção do nosso próprio corpo e toda a redução deste a mera condição de sistema orgânico é a total perversão do sentido da realização humana.
É a descoberta deste sentido que devia ser o desejo maior da nossa vida e que devia (pre)ocupar a nossa existência, mas assim não acontece…
Continuamos distraídos e longe de querer começar a entender que se Aquele a quem estamos destinados nunca ninguém O viu, “O Unigénito do Pai no-lo revelou”: O destino para o qual o Homem é feito fez-se Um entre nós.
A exposição do corpo humano desta forma é a redução do mesmo a uma máquina complexa, com a qual, sabendo-se à partida que gerará curiosidade, se pretende obter proventos – cada entrada na exposição ao fim de semana custa 21 Euros.
Mas o que de mais importante existe no ser humano jamais poderá ser visto ou exposto deste modo.
O corpo representa a vida, nele se encerrando a grandeza do mistério humano. Toda a expressão da vida é corpórea. É pelo corpo que exprimimos a ternura, que construímos intimidade e realizamos todos os gestos.
“Isto é o Meu Corpo que é para vós” – Jesus entregando-nos o Seu Corpo, dá-nos a Sua Vida, o mesmo é dizer dá-nos tudo o que É e o que tem e assim constitui modelo para todos o que O querem seguir. Este doar-se não tem a ver com expor-se, num sentido manipulatório.
O corpo humano tem uma dignidade que não é compatível com a exibição pública e ostentatória do mesmo.
O ser humano é criatura de Deus e o nosso corpo é templo do Espírito Santo. É através dele que exprimimos tudo o que somos – a grandeza e a nobreza da nossa humanidade, mas também a sua fragilidade e contradição.
O corpo de Jesus ressuscitado é o princípio da redenção do nosso próprio corpo e toda a redução deste a mera condição de sistema orgânico é a total perversão do sentido da realização humana.
É a descoberta deste sentido que devia ser o desejo maior da nossa vida e que devia (pre)ocupar a nossa existência, mas assim não acontece…
Continuamos distraídos e longe de querer começar a entender que se Aquele a quem estamos destinados nunca ninguém O viu, “O Unigénito do Pai no-lo revelou”: O destino para o qual o Homem é feito fez-se Um entre nós.
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