Para que a gratidão abençoe o tempo presente...
Um século depois da derrota de Lepanto (1571), os turcos tentam de novo, em 1683, dominar a Europa ocidental, desta vez por via terrestre. Maomé IV coloca o estandarte de Maomé nas mãos de Cara Mustafá, fazendo-o jurar defendê-lo, se necessário fosse com o custo da sua própria vida.O Grão Vizir leva consigo 300 000 homens e promete tomar Belgrado, Buda(peste), Viena, pretendendo avançar depois sobre Roma e tomar São Pedro.
Em Agosto desse ano, um frade capuchinho italiano, Marco de Aviano, que virá a ser beatificado por João Paulo II, é nomeado grande-esmoler das armas cristãs. A pequena ‘estória’ vê nele o criador do ‘capucino’, mas a história reconhece-o, sobretudo, como o homem que conseguiu convencer o rei da Polónia a vir em socorro da cidade imperial com os seus 40 000 homens. A cidade estava cercada desde 14 de Julho (!) e a sua rendição estava por horas. A relação de forças era desfavorável aos cristãos, mas Viena confiava-se à intercessão da Virgem Maria sendo a sua imagem erguida em todos os estandartes. Sobre o Kahlenberg, que domina a parte norte da cidade, o pe Marco celebra Missa, servido pelo rei Sobieski e perante o exército disposto em semi-circulo. O capuchinho entusiasma as hostes prevendo uma vitória inaudita. Ao terminar a Missa em vez de dizer as palavras litúrgicas ‘it Missa est’ grita ‘Ioannes vinces’-‘Jan vencerá!
Então, as tropas conduzidas pelo rei da Polónia, João III Sobieski, e pelo duque Carlos de Lorena atacam os otomanos ao romper da aurora de 11 de Setembro (!). Um sol esplêndido espelha-se sobre os dois exércitos de quem depende a sorte da Europa. Os sinos da cidade soam desde a manhã. As mulheres e as crianças rezam nas igrejas, implorando a ajuda de Nossa Senhora. Pela tarde, o estandarte do Grão Vizir cai nas mãos de Sobieski. Na manhã seguinte, entra na cidade em jubilo e vai assistir à Missa e ao Te Deum na Igreja de N. Srª do Loreto a quem atribui a vitória. Mas também o Papa atribui a vitória à intercessão de N. Srª. Como sinal de devoção Inocêncio XI institui assim a festa em honra do Santíssimo Nome de Maria. Esta será estendida a toda a Igreja sendo S. Pio X a fixá-la a 12 de Setembro, dia da celebração do aniversário da vitória. Todavia, tal celebração será retirada do calendário com a reforma litúrgica de 1970. Porém, o Papa polaco, aquando da reedição do Missal Romano, restabelece-a de novo nesta data. Em Março de 2002. Por providencial coincidência, alguns meses depois dos atentados de Nova Iorque.
Em Agosto desse ano, um frade capuchinho italiano, Marco de Aviano, que virá a ser beatificado por João Paulo II, é nomeado grande-esmoler das armas cristãs. A pequena ‘estória’ vê nele o criador do ‘capucino’, mas a história reconhece-o, sobretudo, como o homem que conseguiu convencer o rei da Polónia a vir em socorro da cidade imperial com os seus 40 000 homens. A cidade estava cercada desde 14 de Julho (!) e a sua rendição estava por horas. A relação de forças era desfavorável aos cristãos, mas Viena confiava-se à intercessão da Virgem Maria sendo a sua imagem erguida em todos os estandartes. Sobre o Kahlenberg, que domina a parte norte da cidade, o pe Marco celebra Missa, servido pelo rei Sobieski e perante o exército disposto em semi-circulo. O capuchinho entusiasma as hostes prevendo uma vitória inaudita. Ao terminar a Missa em vez de dizer as palavras litúrgicas ‘it Missa est’ grita ‘Ioannes vinces’-‘Jan vencerá!
Então, as tropas conduzidas pelo rei da Polónia, João III Sobieski, e pelo duque Carlos de Lorena atacam os otomanos ao romper da aurora de 11 de Setembro (!). Um sol esplêndido espelha-se sobre os dois exércitos de quem depende a sorte da Europa. Os sinos da cidade soam desde a manhã. As mulheres e as crianças rezam nas igrejas, implorando a ajuda de Nossa Senhora. Pela tarde, o estandarte do Grão Vizir cai nas mãos de Sobieski. Na manhã seguinte, entra na cidade em jubilo e vai assistir à Missa e ao Te Deum na Igreja de N. Srª do Loreto a quem atribui a vitória. Mas também o Papa atribui a vitória à intercessão de N. Srª. Como sinal de devoção Inocêncio XI institui assim a festa em honra do Santíssimo Nome de Maria. Esta será estendida a toda a Igreja sendo S. Pio X a fixá-la a 12 de Setembro, dia da celebração do aniversário da vitória. Todavia, tal celebração será retirada do calendário com a reforma litúrgica de 1970. Porém, o Papa polaco, aquando da reedição do Missal Romano, restabelece-a de novo nesta data. Em Março de 2002. Por providencial coincidência, alguns meses depois dos atentados de Nova Iorque.
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