sábado, 8 de dezembro de 2007

A festa de Lisboa

Para quem se identifica com uma história sem interrupções, faz-lhe alguma confusão ter que emprestar a sua casa para convidar os amigos para um fim de semana em Lisboa!
Mas valeu a pena, explicámos à europa e ao mundo que quinhentos anos de experiência continuam a fazer a diferença! Num excesso patriótico vi o mapa cor de rosa desfilar à minha frente... e o convite a Mugabe vingou o ultimatum! Com os africanos nos entendemos, não precisamos de intermediários para nada.
Falta agora lancetar o abcesso provocado pelas ideologias serventuárias dos vários socialismos, estranhas a África, e que lançaram o continente na miséria e na indignidade. Aqui já não estou tão certo das actuais capacidades portuguesas para dar a volta ao texto, serão precisos homens de ambos os lados que assumam sem complexos a história comum, incluindo nela todas as vicissitudes, o bom e o mau de uma presença impossível de apagar e que à vista da festa de Lisboa, ninguém quer apagar. Ainda se fala muito de petróleo e dinheiro, mas sente-se que existem coisas mais importantes para falar. Há sinais de esperança e o dia de hoje é um desses sinais – celebra-se a Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal!

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