O grande equívoco
Na luta pelo poder, o PRP destruíra o inegável liberalismo da Monarquia. A Republica, longe de ser “democrática” (…) sobrevivera graças ao terror popular. (…) para lá da retórica oficial, estabelecera na prática uma ditadura de massas.
Vasco Pulido Valente - O Poder e o Povo, 1976 - Edição Gradiva 2004
Conhecemos, pela história dos últimos anos da monarquia liberal, como foi brutalmente gizado o assalto ao poder por uma minoria urbana do PRP, com o apoio de uma espécie de grupo terrorista, a Carbonária Portuguesa. E conhecemos bem o ciclo caótico e arbitrário que caracterizou a ditadura popular entre 1910 e 1926. Ignorar isto é, como se diz hoje, branquear um crime histórico. Mais, a implantação da república em Portugal resultou em dezasseis anos de estagnação económica, repressão e caos. Dessa forma abriram-se as portas ao regime de Oliveira Salazar, e à história e frustrações que tão bem conhecemos.
Após 97 anos de tantos equívocos, branqueados pela ignorância e cobardia, parece-me que os fundamentos da república se baseiam ainda hoje em ancestrais e recalcados “complexos” sociais. Um enorme entrave ao desenvolvimento e progresso do nosso país.
1 comentário:
«Pulido Valente
Portugal? Estúpidos!...Católicos? Para além de estúpidos, ridículos! Os outros todos?
Umas bestas! ‘O único tipo lúcido e decente nesta parvónia - e a modéstia não me permite dizer o seu nome- escreve regularmente a lembrar que nesta coisa chamada mundo não há ética, nem futuro, nem nada. Só interesses, jogos, ambições. Pelo que, e obviamente, a única atitude inteligente, moderada e honesta será a legalização do aborto’.»
Pope, Terça-feira, 10 de Abril de 2007, Outdoors.
Dissemos que tínhamos lido o blog todo, não dissemos?
Saudações cristãs
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