terça-feira, 17 de julho de 2007

Conhece-te a ti próprio

A empresa onde trabalho iniciou recentemente um programa de formação para quadros superiores que visa acima de tudo o desenvolvimento de competências pessoais e interpessoais, mais do que competências técnicas. E iniciou, como de esperar, com um diagnóstico extensivo de gostos, preferências e atitudes próprias segundo um questionário de modelo americano mas de aferição europeia (valha-nos isso).

O resultado deste questionário é um perfil pessoal, não de competências mas sim comportamental, orientado em 4 eixos, todos positivos (não quero entrar em pormenores técnicos, porque não é a altura para isso). A apresentação dos outputs começava por uma auto-avaliação em que, confrontados com os pólos, escolhíamos o nosso lado.

Eu considero-me uma pessoa bem conhecedora de mim próprio e, confrontado com os meus resultados, deparei-me com 2 situações:

- O que pensava que era, não o era pelas razões que pensava
- O que pensava que não era, até o sou

Parece quase semântico, mas não - cada uma delas pôs o dedo na ferida. Não estou numa fase existencialista da minha vida por isso acolhi os resultados com pragmatismo, condensando duas máximas socráticas: Só sei que nada sei de mim próprio.

O resto é filosofia.

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