“Oh pulgas lusitanas...”
Pimpões pela Europa, o mundo é pequeno para tanta divagação, parece assombração, pois como dizia vossa mercê o desenvolvimento sustentável, entre outras lindezas tamanhas, é o grande objectivo da nossa presidência! Se bem captei a mensagem, oh zé aperta o laço, aperta o cinto, não te esqueças de me apertar o pescoço, pudera, a vida corre-te bem, já viram que somos iguais aos outros, na fotografia, ao jantar, ouvindo Beethowen... Mas não é o que parece, também dá trabalho, amanhá ou depois vou discursar aos africanos, em África.
Mas senhor ministro, aqui na terra como no mar, a gente não pesca nada, não temos vantagem! Oh rapaz, você está a propor que abandonemos a união europeia! Uma opinião que nem eu nem o governo subscrevem. Tenha juizo, a dizer barbaridades na frente do senhor comissário, o que é que ele vai pensar de nós!
Seremos o farol que orienta os navegantes, a feira dos mil eventos, por mês, por dia, congressos ao pequeno-almoço, finais e finalíssimas de todas as espécies, concursos, ainda querem mais?! Estamos no mapa como nunca estivemos, olham para nós, olham para mim, por favor, não comparem...
Euro excluído, infra falido, sufocado em impostos, para onde irá o dinheiro, boa pergunta, essas maravilhas não passam pela minha algibeira, nem percebo metade do que diz, não distingo os órgãos para além dos meus, e ando bastante adoentado por sinal. Oiça, estamos fartos de pessimismo, de lamúrias, isso pertence ao passado, não há razão nenhuma para não estarmos na primeira linha do desenvolvimento sustentado...eu já disse esta frase… não vou portanto repetir-me, quero apenas reafirmar uma coisa muito simples – estou absolutamente convicto que será nesta presidência que a europa vai entrar nos eixos!
Não duvido, mas eu estou mais preocupado com o salário mínimo lá de casa, com a minha reforma, com o fosso… Oh homem acabe lá com essa conversa miserabilista, e além do mais egoísta, nós aqui a mudarmos o mundo e vem você com pieguices! Com franqueza.
Título inspirado num verso de Jorge de Sena. Texto inspirado nos discursos da presidência portuguesa da união europeia.
Mas senhor ministro, aqui na terra como no mar, a gente não pesca nada, não temos vantagem! Oh rapaz, você está a propor que abandonemos a união europeia! Uma opinião que nem eu nem o governo subscrevem. Tenha juizo, a dizer barbaridades na frente do senhor comissário, o que é que ele vai pensar de nós!
Seremos o farol que orienta os navegantes, a feira dos mil eventos, por mês, por dia, congressos ao pequeno-almoço, finais e finalíssimas de todas as espécies, concursos, ainda querem mais?! Estamos no mapa como nunca estivemos, olham para nós, olham para mim, por favor, não comparem...
Euro excluído, infra falido, sufocado em impostos, para onde irá o dinheiro, boa pergunta, essas maravilhas não passam pela minha algibeira, nem percebo metade do que diz, não distingo os órgãos para além dos meus, e ando bastante adoentado por sinal. Oiça, estamos fartos de pessimismo, de lamúrias, isso pertence ao passado, não há razão nenhuma para não estarmos na primeira linha do desenvolvimento sustentado...eu já disse esta frase… não vou portanto repetir-me, quero apenas reafirmar uma coisa muito simples – estou absolutamente convicto que será nesta presidência que a europa vai entrar nos eixos!
Não duvido, mas eu estou mais preocupado com o salário mínimo lá de casa, com a minha reforma, com o fosso… Oh homem acabe lá com essa conversa miserabilista, e além do mais egoísta, nós aqui a mudarmos o mundo e vem você com pieguices! Com franqueza.
Título inspirado num verso de Jorge de Sena. Texto inspirado nos discursos da presidência portuguesa da união europeia.
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