sábado, 16 de junho de 2007

Os Tiranos

O Diário de Notícias de 6ª feira passada (15/06/2007) é muito esclarecedor. Ele é o professor suspenso por largar uma piada sobre o "senhor todo poderoso cujo nome é inefável"; ele é o sacerdote autarca que é mandado para a sacristia; é a discriminação por objecção de consciência; são as leis feitas nas costas dos responsáveis universitários... Se mais pesquisássemos mais encontrariamos.

Não é nada que não soubéssemos já: a tirania da esquerda torna-se cada vez mais palpável. As bem conhecidas "amplas liberdades democráticas" que o Sr. Álvaro Cunhal tanto apregoava estão a mostrar o que valem.

Por coincidência ou não, na mesma edição deste jornal, vem o PCP queixar-se do "significativo avanço do anticomunismo primário". Jerónimo de Sousa está muito preocupado porque países da ex-cortina de ferro querem criminalizar o comunismo... Mas esquece-se de nos relatar o terror que por lá se instalou quando o jugo comunista se abateu por essas bandas. Terá sido de tal forma 'agradável' que, por alturas do início da 2ª Guerra, chegou a passar pela cabeça dos locais a esperança de serem libertados pelos... socialistas de Hitler, imagine-se...

Em 1942, depois do exército alemão ter substituido na região báltica os exércitos soviéticos, o Arcebispo de Lviv, Andreas Szeptyckyj, que já tinha anteriormente classificado os comunistas de diabólicos inimigos da humanidade, escreve a Pio XII que a libertação do jugo soviético pelos Nazis trouxe à região um certo alívio, embora temporário. E acrescenta: "Hoje, todo o país está de acordo em que o regime alemão é, talvez (sublinhado meu) a um nível mais elevado do que o bolchevista, mau, quase diabólico". (*)

Compreender os males que a esquerda, o laicismo e o republicanismo trouxeram a este mundo, será sem dúvida o grande desafio deste século. O século que acabou de passar foi palco das mais ferozes tiranias que, a bem da humanidade, conseguiram espalhar os seus horrores pelo mundo. Esperemos que tenha sido o bater no fundo e que esta política desgraçada que nos é imposta de há 200 anos para cá, entre rapidamente em franca decadência.

(*) Cf. PIERRE BLET S.J., Pio XII e a Segunda Guerra Mundial - Que Dizem os Arquivos do Vaticano.

3 comentários:

Anónimo disse...

quando a maioria decide contra as minhas convicções aqui d'el-rei que me amordaçam! valha-nos Deus que estamos em ditadura!

há 200 anos atrás é que a democracia era perfeita! não preciso de argumentar nada. os seus textos são esclarecedores da confusão que vai na sua cabecinha.

mac, começo sinceramente a ter pena de si. você deve viver numa enorme angústia permanente. faço votos pela suas melhoras.

f

Anónimo disse...

A amioria deve limitar-se a ser maioria e não impor as suas opiniões às minorias que, em democracia, também têm direito às suas opiniões, de as defender mas não de as impor

Anónimo disse...

eu não diria melhor...
f