sexta-feira, 8 de junho de 2007

Quero aterrar!! Aonde?

Vamos falar claro :o mais difícil é sempre aterrar.Se é verdade, e entre os técnicos isso é consensual, que a Ota é uma zona húmida e que apenas 1% do território tem estas características , não se percebe porque não se pousa. Se isto é claro e evidente onde está o problema? Portugal, hoje, em termos agrícolas é o que é e vamos ocupar umas poças de água para fazer o aeroporto?? Olhem a França, perdeu os anéis, a língua,o estruturalismo, mas salvou as couves e as cenouras. Perguntem aos italianos e aos alemães que eles sabem! Então o problema é outro. A história da Ota de onde vêm? Quando começou? Quem tomou as decisões? De quem são os terrenos da Ota? Que especulações financeiras têm sido feitas desde que se soube que os aviões iam mergulhar nas águas?O que sabemos deste jogo subterrâneo? Duas coisas sabemos muito básicas e sábias.O governo vai aterrar e os terrenos estão encharcados de rãs.E o povo do outro lado, as margens estão sempre no deserto, diverte-se a buzinar.Este é um momento único de cidadania, de afirmação. O aeroporto na Ota é um erro.Ponto final.O autismo é um delírio, uma vingança sem rosto.Lembrem-se da morte de Júlio César, o romano, o imperador.Sòcrates está ali.Da janela do avião vai-se vingar.Tirou-nos as couves mas deu-nos onde aterrar. Mas onde?

P.S. 1 - Até hoje nenhum jornal fez uma investigação a sério sobre os terrenos da Ota.Certo, essa brincadeira da licenciatura serve para morder os calcanhares...onde está a verdadeira força e independência do jornalismo português?
P.S.2 - No "Pós e Contras" viveu-se mais um momento de terror quando se juntam os autarcas portugueses...a maneira como falam da sua terra, a ganância, o oportunismo, a vaidade.Sem grandeza na alma, sem poesia.Que gente é esta que fala sem pensar?

1 comentário:

Anónimo disse...

Até hoje nenhum jornal fez uma investigação a sério sobre coisa nenhuma, neste país. Ou quase...