PEREGRINAR
Estamos em época de peregrinações. Ouvi, numa peregrinação, o Sacerdote que peregrinava connosco dizer que peregrinar é regressar a Deus. Não é ir; é voltar.
Fiquei preso a esta ideia. O nosso tempo de caminho é, na maior parte dos dias, uma ida, determinada pelas tempestades da vida, pela programação dos outros, pelos negócios, pelos compromissos, pela rotina…Paramos brevemente em momentos de oração, em especial nas Missas. Mas, fazer durante uns dias um caminho de volta, só mesmo a peregrinação; mesmo mais que os retiros, em que a noção de caminho é mais abstracta.
As peregrinações são ainda um caminho de regresso muito especial, porque desenvolvem a consciência de que voltar para Deus é uma coisa que se faz com os outros, na gratuidade e na desinstalação. É educativo neste sentido, de que associa à volta as capacidades relacionais e a identificação daquilo que é mesmo essencial.
Claro que peregrinar é uma ideia completamente “Fora de Estrutura”, mesmo que venha a ser absorvida pelos mercados sob a forma de Turismo Religioso ou Cultural. Será sempre voltar.
Fiquei preso a esta ideia. O nosso tempo de caminho é, na maior parte dos dias, uma ida, determinada pelas tempestades da vida, pela programação dos outros, pelos negócios, pelos compromissos, pela rotina…Paramos brevemente em momentos de oração, em especial nas Missas. Mas, fazer durante uns dias um caminho de volta, só mesmo a peregrinação; mesmo mais que os retiros, em que a noção de caminho é mais abstracta.
As peregrinações são ainda um caminho de regresso muito especial, porque desenvolvem a consciência de que voltar para Deus é uma coisa que se faz com os outros, na gratuidade e na desinstalação. É educativo neste sentido, de que associa à volta as capacidades relacionais e a identificação daquilo que é mesmo essencial.
Claro que peregrinar é uma ideia completamente “Fora de Estrutura”, mesmo que venha a ser absorvida pelos mercados sob a forma de Turismo Religioso ou Cultural. Será sempre voltar.
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