As vidas dos outros
As vidas dos outros, decorrem; mas os outros são opacos, são densos, e embatem, e travam-nos, e arrancam-nos, para fora do finito e do tempo.
O outro atinge-nos na fibra da eternidade, se (re)pararmos nele.
Berlin, anos 80. Cenário de conflito e divisão. Verdadeiro local de um combate solitário: a consciência do homem, que faz uma viagem de fora para dentro de si.
Fora estava a regra, dentro a liberdade.
O Caminho?! Abraçar a Verdade! O resultado: a verdadeira Vida!
Ao ver este filme (e também depois das ultimas decisões e entrevistas dos ‘nossos’ dirigentes...), que é bonito porque fala do drama do coração do homem, lembrei-me destas palavras de Sebastião da Gama:
A verdade era bela
mas doía nos olhos
mas doía nos lábios
mas doía no peito
dos que davam por ela!
(O filme ‘As vidas dos outros’ está em exibição nos cinemas Fonte Nova e Monumental)
1 comentário:
Belíssimo texto! Irei ver o filme, se puder.
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