quarta-feira, 18 de abril de 2007

Quase nada

Enquanto subia ainda hesitava, olhei pela porta e estavas sentada na parte de dentro de um trabalho humilde, à espera de nada, que a vida é certeira e não se enganava.
Fui ao teu encontro, não era esperado, não era para vir, brinquei como dantes, mas o teu sorriso pedia um abraço – estou triste, disseste – na rua parada, eu seco por dentro, os braços nos braços, num imenso abraço, perdido no tempo.

1 comentário:

Gito disse...

Lindo,lindo o texto. obrigado por este momento.